Imagem do jornal "Público" |
A imprensa, nos primeiros dias de Setembro, deu destaque a uma notícia
baseada no barómetro de vendas da Associação Portuguesa das Empresas de
Distribuição (APED) de onde destacamos a seguinte passagem do texto do jornal “Público”
«Depois de nove meses a cair consecutivamente, o volume de vendas de produtos
alimentares e de grande consumo aumentou 2% entre Abril e Junho, atingindo 2521
milhões de euros. Os portugueses colocaram no carrinho de compras mais produtos
frescos (como fruta, legumes ou carne) que, agora, representam 35,8% do total
dos gastos (uma evolução de 0,2 pontos percentuais face o período homólogo).»
Conhecendo a realidade, a CPPME Oeiras faz uma leitura de
que tal acréscimo de vendas se deverá mais à continua e agressiva oferta por
parte dos grandes supermercados do que à razão implícita na notícia de que a
bolsa dos portugueses terá melhorado e, assim, ter-se-á verificado um acréscimo
do consumo.
A corroborar esta leitura está o facto de a quota de mercado do comércio
tradicional não parar de descer, situando-se nos magros 8,5%, enquanto os
hipers, com 26,5%, e os grandes supermercados com 30,8% (segundo
estudo da Nielsen) detém a grande fatia do mercado.
Se os carrinhos de compras não param de crescer é cada vez
mais magra a venda do pequeno comércio.
A fim de se ter uma percepção mais concreta desta realidade
no Concelho de Oeiras, lançámos agora um INQUÉRITO às micro, pequenas e médias
empresas.
Ajude a conhecermos como estamos e para onde vamos, respondendo a este inquérito.
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