quinta-feira, 13 de abril de 2017
Carta Aberta ao Governo
Exmo Senhor
Primeiro-Ministro de Portugal A CPPME tomou conhecimento que, em Abril de 2016, o governo português e algumas das grandes empresas que operam em Portugal iniciaram um processo que tinha como objectivo global criar uma estratégia capaz de suportar programas e projectos dirigidos para a digitalização integrada da produção industrial nacional.
Foram então constituídos grupos de trabalho específicos de natureza sectorial e por clusters
de actividade com o objectivo de elaborarem recomendações a serem tidas
em conta na criação da estratégia nacional para a indústria 4.0. A
supervisão e a coordenação destes grupos terá ficado a cargo do
denominado Comité Estratégico para a Iniciativa Indústria 4.0 que incorporou 8 grandes empresas (nenhuma nacional), 5 entidades públicas e 3 associações.
Embora
reúna cerca de vinte mil micro, pequeno e médios empresários nacionais,
dos quais cerca de um terço estão ligados a actividades industriais, a
CPPME teve conhecimento do início deste processo unicamente pelos orgãos
de comunicação social, já que não está no hábito do poder em Portugal
envolver os mais pequenos, nem sob o ponto de vista informativo, nas
acções e nos processos com grandes impactos previsíveis na vida
nacional. Pensamos que já é tempo, a bem de todos, que as coisas se
alterem a este nível.
Também
tomámos conhecimento pelos orgãos de comunicação que em 30 de Janeiro
último foi feita a apresentação da ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A INDÚSTRIA
4.0. Na apresentação desta estratégia foram referidas 60 medidaspúblicas e privadas que terão impactos em mais de 50 mil empresas.
A
CPPME lamenta que tenha sido pura e simplesmente ignorada em todo este
processo, mas também considera que ainda é tempo do governo alterar o
comportamento descriminatório em relação a esta Confederação e aos seus
representados, rompendo com rotinas e maus hábitos, de forma a potenciar
os resultados esperados e salvaguar os interesses nacionais numa
matéria tão sensível e de resultados tão relevantes quanto imprevisíveis
para todos os portugueses.
Porque
acreditamos na boa fé e nos propósitos que norteiam o actual governo,
julgamos que será de mútuo interesse que o governo que V. Exª
superiormente dirige passe a ouvir a Confederação Portuguesa dos Micro,
Pequenos e Médios Empresários e, a contar com os seus contributos e
propostas em defesa dos MPME que, na realidade, são mais de 96% do
tecido empresarial português, não financeiro.
É com expectativa e esperança que aguardamos sinais do «tempo novo», por parte de Vossa Excelência e do seu Governo.
Somos com consideração e estima.
Seixal, 31 de Março de 2017
A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas
Ministro da Economia
Secretário de Estado da Indústria
domingo, 9 de abril de 2017
SEMINÁRIO Economia e Desenvolvimento Económico
Teve
lugar na passada quarta-feira, 5 Abril 2017, em Almada, um importante
Seminário dirigido aos micro, pequenos e médios empresários.
Na
abertura dos trabalhos o Presidente da CPPME, João Vicente, e o
Presidente da Câmara Municipal de Almada, Joaquim Judas, realçaram o
importante papel das MPME na criação de emprego, na formação da riqueza e
consequente contributo para economia local, regional e nacional.
No painel de oradores convidados intervieram: o Eng. Pedro Cilínio, director do IAPMEI, que abordou os Fundos Comunitários - Portugal 2020, numa perspectiva empresarial; o Dr. Luís Filipe Francisco, da Caixa de Crédito Agrícola, que tratou de Crédito Bancário - Condições para as empresas; o Dr. José Carlos Marques, Director da Ordem dos Contabilistas Certificados, que falou sobre a Fiscalidade e a Sustentabilidade das Empresas; e, o Dr. Augusto Flor, Presidente da Direcção da CPCCRD, que abordou a Importância do Sector Social na Economia.
Seguiu-se um vivo e animado debate com os empresários presentes, onde se destacaram como principais preocupações: o papel do IAPMEI e a necessidade dos Fundos Comunitários chegarem às micro empresas que representam mais de 97% do tecido empresarial não financeiro; a brutal carga fiscal que asfixia as empresas; ou a importância do crédito bancário para tesouraria e investimento - entre muitos outros temas abordados.
Recorda-se que o evento foi promovido pela CPPME em parceria com a Câmara Municipal de Almada, a CPCCRD, a AEEC e a APERSA.
No painel de oradores convidados intervieram: o Eng. Pedro Cilínio, director do IAPMEI, que abordou os Fundos Comunitários - Portugal 2020, numa perspectiva empresarial; o Dr. Luís Filipe Francisco, da Caixa de Crédito Agrícola, que tratou de Crédito Bancário - Condições para as empresas; o Dr. José Carlos Marques, Director da Ordem dos Contabilistas Certificados, que falou sobre a Fiscalidade e a Sustentabilidade das Empresas; e, o Dr. Augusto Flor, Presidente da Direcção da CPCCRD, que abordou a Importância do Sector Social na Economia.
Seguiu-se um vivo e animado debate com os empresários presentes, onde se destacaram como principais preocupações: o papel do IAPMEI e a necessidade dos Fundos Comunitários chegarem às micro empresas que representam mais de 97% do tecido empresarial não financeiro; a brutal carga fiscal que asfixia as empresas; ou a importância do crédito bancário para tesouraria e investimento - entre muitos outros temas abordados.
Recorda-se que o evento foi promovido pela CPPME em parceria com a Câmara Municipal de Almada, a CPCCRD, a AEEC e a APERSA.
Reproduzimos aqui a intervenção do Dr. José Carlos Marques, Director da OCC
sábado, 1 de abril de 2017
Em 29 Março passado teve lugar a Assembleia-Geral da CPPME
Principais conclusões:
- Aprovou um voto de pesar a dirigir à família de João Osório (ver noticia).
- Aprovou por unanimidade o Relatório de Actividades e as Contas de 2016.
- Analisou alguns aspectos das micro, pequenas e médias empresas e medidas propostas pela CPPME à Assembleia da República e ao Governo
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