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| Quintino Aguiar, durante um encontro com empresários | 
Quintino
 Aguiar, da CPPME, diz que 
não faz sentido estar a pagar o IVA de facturas que não foram liquidadas
 e quer uma conta-corrente com o Estado.
Aquele dirigente da
 Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas, em entrevista à Rádio Renascença informou ter a CPPME aprovado três
 dezenas de medidas para dinamizar a economia, que vão ser agora 
enviadas aos grupos parlamentares. (ver aqui) 
Entre estas medidas está a extinção do pagamento especial por conta, que custa 1000 euros por ano aos empresários.
Trata-se
 de um imposto que nasceu quando o fisco não era eficaz, mas que hoje 
não faz qualquer sentido diz Quintino Aguiar, o director executivo da 
CMPME.
“Com
 a existência do e-factura e outros instrumentos, a administração fiscal
 está completamente preparada para efectuar essa fiscalização e ser 
eficiente. É um imposto cego e injusto porque penaliza da mesma forma 
actividades com rentabilidades completamente diferenciadas. Faz pagar a 
todos o mesmo, quando as rentabilidades não são iguais.”
A
 CMPME defende, como estímulo à economia, que o Estado e as empresas 
tenham uma conta corrente: “Se eu como micro-empresário tiver um crédito
 a receber por um trabalho que foi efectuado, não posso nem devo 
entregar o IVA pela factura que não recebi. Logo, deve ser feito o respectivo acerto de contas”, explica.


