sexta-feira, 29 de junho de 2018

CENTRO HISTÓRICO DE OEIRAS - Convite


No dia 21 Abril passado, realizou-se no Palácio do Egipto uma sessão de esclarecimento, para a qual o Senhor Presidente da Câmara convidou a população e onde se debateu o futuro do Centro Histórico de Oeiras. Na sessão foram dadas a conhecer as linhas de força e as ideias que irão nortear a a revitalização do Centro enquadrando-a num projecto mais global. 

A essa informação, divulgada e comentada nesta página, veio a Câmara juntar agora mais informação, disponibilizada na exposição "Novo Ciclo de Desenvolvimento", patente no Templo da Poesia (Parque dos Poetas), que as imagens reportam. 

Imagens expostas no Templo da Poesia

O Núcleo de Oeiras da CPPME, em Novembro de 2016, tomou posição pública sobre o tema da regeneração destes espaços e sobre a criação de novas centralidades. Porque temos vindo a ser solicitados por associados da CPPME e vários comerciantes locais, tomámos agora a iniciativa de auscultar o pequeno comércio sobre o projecto, cujo valor de investimento já se encontra anunciado (8 milhões de euros) bem como o ano de finalização (2022) 



Pode ler ainda a intervenção realizada em 17 de Novembro de 2016 sobre "A Revitalização dos Centros Históricos face à criação de novas centralidades" - por Lino Paulo - Consultor na Área do Urbanismo 

segunda-feira, 25 de junho de 2018

1ª Reunião da Direcção da CPPME, após a tomada de posse

Realizou-se ontem (20 Junho 2018) na Sede Nacional da CPPME, no Seixal,  a 1ª Reunião ( da Direcção desta Confederação Empresarial, saída das Eleições para os Órgãos Sociais, que tiveram lugar no passado dia 30 de Maio de 2018.


A Direcção da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) definiu linhas de trabalho para os próximos tempos, aprovou medidas de estruturação e direcção, analisou a situação dos Micro, Pequenos e Médios Empresários (MPME), destacando os seguintes pontos:

1. Solicitar, com carácter de urgência, audiências a Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa e ao Senhor 1º Ministro de Portugal.

2. Solicitar uma reunião de trabalho à Chefe da Representação em Portugal da Comissão Europeia, Senhora Sofia Colares Alves, para a abordagem da temática "Nova definição europeia de PME".

3. Insistir na realização de uma reunião com a Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas para abordar as grandes questões desta área, que afectam os MPME.
4. Programar iniciativas que levem os MPME a analisar os problemas que os afligem e construírem propostas que a Confederação abordará na sua actividade institucional e reclamativa, havendo desde já em agenda:

a) A realização de um Colóquio/Debate em Guimarães, no dia 30 de Junho de 2018.

b) A realização de um Colóquio/Debate em Oeiras, no dia 7 de Julho de 2018.

c) A visita do Presidente da Direcção à Região Autónoma da Madeira, onde reunirá com o Núcleo do Funchal da CPPME, com empresários do comércio, da restauração e dos serviços, assim como uma visita de contacto directo ao comércio local e de proximidade da baixa do Funchal.

5. No âmbito das competências estatutárias, por proposta do Presidente da CPPME, foram aprovadas a seguintes medidas de direcção: 

i) A composição do Executivo da Direcção, atribuição de pelouros e respectiva coordenação; 

ii) A criação de Grupos de Trabalho, composição e coordenação;

iii) O calendário de reuniões até ao fim do ano da Direcção e do Executivo.

6.  Por último, a Direcção da CPPME, tendo por base o seu Plano de Acção para o triénio 2018-2021, considera importante reafirmar o seguinte:
- As mais de 1.200.000 Micro, Pequenas e Médias Empresas em Portugal, espaço económico e social de mais de 3.000.000 pessoas, representam 85,8 % do total de trabalhadores a nível nacional.
- As Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e seus empresários, porque parte essencial do tecido económico, com destacada relevância para o mercado interno, reclamam maior atenção por parte da Assembleia da República e do Governo. 
- Reclamam, para a necessária sustentabilidade e dinamização, nomeadamente:
a) Reforma fiscal respeitando o artigo 104.º da Constituição da República Portuguesa;


b) Acesso ao crédito a juros e spread compatíveis com a economia nacional (custos bancários transparentes e adequados);
c) Redução dos custos fixos e de contexto;
d) Efectivo, por exequível, acesso, das Micro, Pequenas e Médias empresas, aos Fundos Comunitários.
- A brutal e insustentável carga fiscal, a lei dos despejos comerciais e a dificuldade no acesso ao crédito não especulativo, a que as Micro, Pequenas e Médias Empresas estão sujeitas, constituem factores de inevitável recessão económica.
- À CPPME  é cometido o trabalho, sem tréguas, institucional e reivindicativo, de formação, de apoio e de defesa dos micro, pequenos e médios empresários.
- Temos propostas concretas, para as quais exigimos medidas concretas. 
- O Plano de Acção para o próximo triénio 2018-2021 constitui o propósito e as prioridades de actuação da equipa que vai dirigir a CPPME. 
Por uma CPPME cada vez mais forte e reclamativa na defesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas!

Seixal, 21 de Junho de 2018
O Gabinete de Imprensa da CPPME

sexta-feira, 15 de junho de 2018

MENSAGEM DE ANIVERSÁRIO, PELOS 33 ANOS DA CPPME


MENSAGEM

A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresários (CPPME) completa amanhã 33 anos de intensa actividade, em defesa dos Micro, Pequenos e Médios Empresários. A CPPME considera-se legítima herdeira dos valores e objectivos dos primeiros Movimentos de Pequenos e Médios Empresários, que surgiram imediatamente a seguir ao 25 de Abril de 1974. A 16 de Junho de 1985 em Lisboa, empresários de todo o País e suas Associações, realizaram o 1º Congresso Nacional de Pequenos e Médios Empresários. Evento, que contou com cerca 1200 participantes, decidiram constituir a Comissão Instaladora que deu corpo e vida à CPPME. Ao longo destes 33 anos, temos passado por momentos bons e menos bons, mas, que levaram a que a CPPME possa hoje, afirmar-se como uma Confederação Empresarial credível e respeitada, porque nunca abandonou a defesa dos interesses dos Micro, Pequenos e Médios Empresários. Na qualidade de Presidente da Direcção da CPPME dirijo-me a todas as Associações filiadas, aos Núcleos, aos Associados directos, Corpos Sociais da Confederação, Colaboradores e Trabalhadores da CPPME, para vos enviar uma Saudação de Confiança, extensiva a todos os Micro, Pequenos e Médios Empresários.

“Acreditem que podem continuar a contar com o nosso trabalho institucional e reivindicativo, de formação, de apoio e em defesa dos Micro, Pequenos e Médios Empresários. Com firmeza e determinação continuaremos a reforçar o Associativismo tão necessário à nossa classe.”

JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES! 

O Presidente da Direcção

Jorge Pisco

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Assembleia da República - AUDIÇÃO DA CPPME, pelo Grupo de Trabalho da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidade


Intervenção, ontem 12 de junho, de Jorge Pisco
Presidente da Direcção da CPPME

Senhora Coordenadora e Senhores Deputados do Grupo de Trabalho da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidade (GTHRUPC).

Senhores Presidentes, representantes das Associações, União de Associações e Confederação presentes:
• Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal – AHRESP;
• Associação dos Comerciantes do Porto – ACP;
• União de Associações de Comércio e Serviços – UACS;
• Confederação do Comércio e Serviços de Portugal - CCP
Em primeiro lugar quero agradecer o convite que nos foi formulado para participar nesta «Audição Conjunta».
Gostaria de referir, desde já, que esta Comissão conhece em pormenor a posição da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME), sobre as questões relativas ao Arrendamento não Habitacional (vulgo arrendamento comercial).
Estivemos aqui no dia 2 de Novembro de 2016 e deixamos um documento expressando as nossas preocupações e as nossas propostas. Mais recentemente, em 19 de Março de 2018, por solicitação da Senhora Coordenadora, envia-mos-vos um outro documento, igualmente da maior importância. Estes dois documentos reflectem de forma muito clara a posição da Confederação.

Por outro lado, importa, também, referir que integramos uma plataforma, que fez chegar à Assembleia da República e consequentemente a V. Exªs as suas posições.

Estamos a referir-nos à Plataforma que integrava:
• A Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL)
• A Associação de Inquilinos e Condomínios do Norte de Portugal (AICNP)
• A União de Associações do Comércio e Serviços (UACS)
• Associação Portuguesa dos Barbeiros, Cabeleireiros e Institutos de Beleza (APBCIB)
• A Confederação Portuguesa de Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD)
• Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa (ACCL)
• Inter-Reformados (CGTP/IN)
• Grupo de Moradores de Campo de Ourique
• Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI)
Registamos, também, com muito agrado, algumas propostas da CCP, da UACS, da ACP e da AHRESP. As mesmas, vão ao encontro das nossas preocupações!
Como sabeis, estivemos desde a primeira hora contra o NRAU, na medida em que consideramos ser uma legislação prejudicial aos Micro, Pequenos e Médios Empresários.

Tratou-se de legislação neoliberal e arbitrária, que só tem prejudicado o negócio e a economia em geral.

O que veio a acontecer é de todos conhecido.

Da aplicação da Lei nº 31/2012, de 14 de Agosto, mais conhecida como a Lei Despejos, resultou o aumento brutal de rendas com forte incidência nos espaços não habitacionais e uma corrida facilitada dos senhorios à ordem de despejo.
Infelizmente, confirmaram-se todos os receios e alertas que havíamos feito.
O dono do negócio, em espaço arrendado, foi “eliminado” sendo que a segurança jurídica dos arrendados, no que respeita ao «Princípio da Estabilidade Negocial», simplesmente desapareceu.

Acresce que, perante a sequência descoordenada de múltiplas iniciativas legislativas, temos assistido à sistemática violação de princípios fundamentais, plasmados no texto Constitucional como, por exemplo: os «Princípios da Segurança Jurídica» e da «Protecção da Confiança» que, postos em causa, geram factor de desmotivação ao investimento.

A legislação em referência atribuiu aos senhorios a faculdade discricionária de encerrar estabelecimentos comerciais, sem qualquer fundamento legal, à luz de uma injusta e muito questionável legalidade. O tecido empresarial português, constituído, fundamentalmente, por Micro e Pequenas Empresas, que na sua maioria estão sob a alçada do «Arrendamento não Habitacional», ficaram em situação irremediável.

Na coexistência de dois proprietários (um do imóvel e outro do estabelecimento), foi dada ao primeiro a faca e o queijo para aniquilar o segundo.

O proprietário do estabelecimento precisa de outra segurança e outra estabilidade no negócio.

A CPPME sempre foi favorável a um regime próprio para os contratos não habitacionais, que proteja e permita a continuidade de actividades económicas e sociais, incluindo as de cariz histórico e cultural, impedindo a sua destruição a pretexto de demolição ou de obras de remodelação e restauro de edifícios, subordinados a uma mera visão economicista, tanto mais, porque poderão beneficiar de apoios públicos, de financiamento e de isenções de impostos e taxas.

Por tudo isto, a CPPME reafirma a sua posição de manutenção dos contratos livremente celebrados de acordo com o regime vigente ao momento da entrada em vigor do NRAU, não concordando com a imposição através da lei de alteração do Novo Regime de Arrendamento Urbano, o qual se caracteriza por ser de tipo de contrato a prazo.

Face à actual situação, a CPPME propõe:
- A imediata suspensão dos despejos no Arrendamento não Habitacional!
- A criação de um regime de «Arrendamento não Habitacional», com legislação autónoma, do regime de «Arrendamento Habitacional», na medida em que estamos na presença de situações completamente distintas.
- Quanto à actualização das rendas, a CPPME defende que para determinação do seu valor, a taxa de 1/15, seja reduzida para 1/25 sobre o Valor do Património do locado, e que seja estabelecido um período de carência ou, pelo menos, de carência faseada durante dez anos, para a aplicação da diferença entre a renda em vigor e a renda actualizada.
- Também, deve ficar claro que a comunicação de actualização da renda tem de conter os elementos principais da proposta, os direitos e as obrigações, entre outras, a do prazo da proposta, sanção pela falta de resposta, valor do locado e cópia da caderneta predial urbana comprovativa desse valor, indicação das circunstâncias e dos documentos comprovativos, bem como da consequência da não invocação e ainda, documento camarário, testemunho do estado de conservação do locado e das partes comuns.
- Deve criar-se uma clausula de salvaguarda para situações específicas, designadamente de carácter material e imaterial no plano cultural, patrimonial e/ou turístico, em ordem a manterem-se em actividade e de modo a que a renda não seja factor de extinção. Tendo em conta, a Lei n.º 42/2017, de 14 de Junho “Protecção de lojas e entidades com interesse histórico e cultural”.
- Igualmente, o artº 6º e artº 7º do DL 157/2006 «Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados» devem ser alterados, fixando-se um outro regime:
a) Propomos a revisão do regime da denúncia do contrato de arrendamento para a demolição ou realização de obras de remodelação ou restuaro profundo, constante do artº 1101º, alínea b) do Código Civil e regulamentado pelo Decreto-Lei nº 157/2006, de 8 de Agosto;
b) Não se compreende que o senhorio possa denunciar o contrato invocando aquele fundamento genérico e abusivo, de utilização fácil e sem critério, onde cabe todo o tipo de obras, usado pelo senhorio para fins que não o invocado restauro/remodelação. A ser efectuada a pretensa remodelação/restauro, profunda, não se compreende, nem é admissível, que após a sua realização, se destine a fim diverso e à revelia de direito de opção que ao inquilino deveria ser reconhecido.
Assim propõe-se, ainda,
a) Artº 6º, nº 1 e 2 – Alterar de modo a consagrar o direito do inquilino à recuperação do locado e também que o direito à indemnização só se verifique no caso de acordo entre as partes, não podendo ser inferior a 5 anos de renda determinada segundo o limite máximo previsto no artº nº 2, alíneas a) e b) do NRAU;
b) Artº 7º - Acrescido de um ponto 4, por ser de elementar justiça abranger as entidades que se econtr nas circunstâncias previstas no artº 51º, nº 4, alíneas a, b e c do NRAU.
Em conclusão,

A CPPME considera as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) fundamentais à dinamização da economia e o arrendamente comercial uma questão iminentemente impactante dessa economia.

Muito Obrigado

quinta-feira, 7 de junho de 2018

A CCPME - CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DOS MICRO, PEQUENOS E MÉDIOS EMPRESÁRIOS, ELEGEU OS SEUS NOVOS DIRIGENTES.


Numa Assembleia bastante concorrida, que trouxe à Sede Nacional da CPPME, no Seixal, Empresários de todo o País, foram eleitos os novos dirigentes da Confederação. Na ocasião, depois de declarada a lista vencedora e procedendo a tomada de posse dos novos Corpos Sociais, usaram da palavra, de forma informal, a Presidente daAssembleia-Geral, Maria Clementina Henriques, a Presidente do Conselho Fiscal, Celina Pereira, o Secretário-Geral, José Brinquete. O Presidente da Direcção da CPPME, Jorge Pisco, dirigiu-se a todos os presentes e fez o discurso que pode ser lido em Documentos - Mensagens e Notas. O próximo mandato 2018-2021 terá como linhas estratégicas centrais o Plano de Acção apresentada pela Lista A, vencedora. 

A composição dos órgãos eleitos no passado dia 30 de Maio, é a seguinte:
Assembleia-Geral: Presidente – Maria Clementina Henriques, Cascais; Vice-Presidente – Joaquim Palma, Setúbal; Secretário – José Prodêncio, OCC; Secretário – Nilton Vieira, AEEC

Conselho Fiscal: Presidente – Celina Pereira, Lisboa; Vogal – Maria Adelaide Filipe, ANEP; Vogal – Francisco Pôla Saragoça, Seixal

Direcção: Presidente – Jorge Pisco, Loures; Vice-Presidente – Quintino Aguiar, Cascais; Vice-Presidente – José Ligeiro, Almada; Vice-Presidente – Afonso Luz, Vendas Novas.
Fazem ainda parte da Direcção eleita representantes de algumas das
organizações associadas, bem como presidentes dos núcleos, entre eles Rogério Pereira, Presidente do Núcleo de Oeiras (foto ao lado).

Com a nova Direcção, a CPPME encontra-se representada em quase todos os distritos do País.

Na imagem, Jorge Pisco, Presidente da Direcção eleita, lendo a sua intervenção.